Quem
é Rodrigo Furtado?
Rodrigo Furtado: Nasci em 06/12/1978 e 41 anos e
nasci em Volta Redonda, sou advogado formado em 2004, no UBM, casado, tenho
dois filhos. Estudei em colégios públicos e fiz
curso profissionalizante na ETPC, trabalhei na CSN por 10 anos em produção,
controladoria e fiscalização de contratos. Fiquei lá até 2008, mas já tinha o
escritório de advocacia desde 2004. Importante falar que antes, estagiei
com o Dr. Ettore Dalboni e hoje sou um dos sócios do Escritório RF Advocacia.
Felipe Cerulli é meu sócio e parceiro desde 2004. Atendemos todas as áreas, com
destaque para trabalhista, civil e somos um dos poucos escritórios que
trabalham com criminal. Sou muito organizado, aprendi isso na controladoria da
CSN.
Como foi a entrada para a política?
Como foi a entrada para a política?
Rodrigo Furtado: Me candidatei atendendo um convite do meu amigo Daniel Renna para preencher uma vaga, porque ele estava formando uma nominata para o PTC e abriu uma vaga. Fui convidado em uma quarta-feira, sendo que o prazo de filiação era até o domingo. Eu nunca tinha pensado em entrar na política, mas sou determinado, não faço nada pela metade e encarei como um desafio. Comecei a falar com amigos, familiares e clientes sobre a candidatura. Tenho convicção que metade dos meus votos foram dos meus clientes e foram votos de confiança. Nunca tinha trabalhado em nenhuma campanha, por isso encontrei obstáculos pela cultura da população e da prática do assistencialismo. Cheguei a gravar um vídeo informando que não tinha empresa e não daria emprego para ninguém, iria legislar com qualidade, com transparência e colocando, de fato, o que é a função do vereador. Fiz uma campanha com apenas R$4.500,00 de recursos próprios. Mas acreditava que ia dar certo, porque sentia nas ruas que a população queria mudança. O retorno veio com os 1022 votos, uma votação expressiva para minha primeira vez como candidato, levando em consideração que muitos amigos não votaram em mim, mesmo confiando no meu potencial, mas por acreditarem que eu não seria eleito.
Como foi o dia seguinte da sua eleição?
Rodrigo Furtado: No início da apuração não acreditava na vitória, aliás, durante o dia da eleição cheguei a ficar desanimado ao verificar a estrutura de campanha de outros candidatos, mas no fundo eu tinha esperança. A apuração começou na 47ª e somente lá eu tive mais de 500 votos. Com mais de 90 por cento das urnas apuradas eu já aparecia como eleito pela divisão de cadeiras, de acordo com o quociente eleitoral. Quando a apuração estava com mais de 98 por cento eu tive a confirmação que estava eleito.
Depois continuei trabalhando, como sempre fiz, no meu escritório, atendendo meus clientes e agradecendo as pessoas que confiaram em mim. Fui muito bem recebido na Câmara, mesmo sem experiência política, mas com a credibilidade que conquistei ao longo dos anos. No dia da posse veio o meu primeiro desafio, que foi a eleição da Mesa Diretora, ocasião que coloquei meu nome para concorrer a quarta legislativa no ano de 2020 e fui eleito com apoio dos meus pares e serei o vice-presidente, o que é um fato de destaque para um vereador de primeiro mandato.
Quais as expectativas do mandato?
Rodrigo Furtado: Já iniciei
realizando o principal papel de um vereador, que é apresentar Projetos de Lei
voltados para toda a população e realizando as propostas de campanha.
Mesmo durante o recesso estou trabalhando todos os dias. Fiz a proposta do Impostômetro Municipal através do projeto de lei 06/2017, visando transparência e publicidade na arrecadação do município e destinação das verbas. Apresentei o projeto de obrigatoriedade na contratação de 70% de mão de obra local para empresas que se instalarem na cidade, também protocolei uma proposta de lei sobre a colocação de armários nas escolas do município, públicas e privadas, para que os alunos não transportem materiais escolares com carga superior a 15% do próprio peso. Também fiz o projeto de lei que prevê a inclusão das matérias OSPB (Organização Social e Política Brasileira), EMC (Educação Moral e Cívica), e Cidadania e Ética no planejamento curricular do Ensino Fundamental. De acordo com a proposição, as abordagens das matérias poderão ser realizadas e inseridas no conteúdo programático das disciplinas de História e/ou Geografia, e Artes. Caso aprovada, a lei valerá para as unidades escolares de Volta Redonda, públicas e privadas.
Mesmo durante o recesso estou trabalhando todos os dias. Fiz a proposta do Impostômetro Municipal através do projeto de lei 06/2017, visando transparência e publicidade na arrecadação do município e destinação das verbas. Apresentei o projeto de obrigatoriedade na contratação de 70% de mão de obra local para empresas que se instalarem na cidade, também protocolei uma proposta de lei sobre a colocação de armários nas escolas do município, públicas e privadas, para que os alunos não transportem materiais escolares com carga superior a 15% do próprio peso. Também fiz o projeto de lei que prevê a inclusão das matérias OSPB (Organização Social e Política Brasileira), EMC (Educação Moral e Cívica), e Cidadania e Ética no planejamento curricular do Ensino Fundamental. De acordo com a proposição, as abordagens das matérias poderão ser realizadas e inseridas no conteúdo programático das disciplinas de História e/ou Geografia, e Artes. Caso aprovada, a lei valerá para as unidades escolares de Volta Redonda, públicas e privadas.